
Na última rodada, apenas uma combinação de resultados deixaria o Grêmio na série B para 2006: a vitória dos times pernambucanos (Náutico sobre Grêmio e Santa Cruz sobre Portuguesa). Como tem sido costume nesta fase, armou-se um clima de guerra contra os gremistas, que passaram a ser odiados pelos nordestinos, diante das derrotas impostas no Estádio Olímpico e do tratamento pouco amistoso recebido em Porto Alegre. Ficou notório que os dirigentes de Náutico e Santa Cruz não estão acostumados com grandes decisões ao pessoalizar suas frustrações e direcionar sentimentos negativos em relação ao Grêmio e aos gaúchos; prometeram tratamento hostil, foguetório e tudo mais. Os dirigentes tricolores fizeram sua parte, marcando reserva em quatro hotéis diferentes, e hospedando o time, finalmente, em um sítio bem afastado, cujo acesso por parte de torcedores do Náutico só era viável por barco.
Desde logo ficou muito claro que a escalação da equipe seria a mesma do jogo passado contra o Santa Cruz, com Anderson no banco, Nunes no lugar de Jeovânio, Lipatin no ataque, e Marcel no meio.
Como esse fim-de-semana passei em Xangri-Lá, acabei assistindo ao jogo na casa dos meus sogros, de modo que não ouvi a Gaúcha (ouvi apenas até a entrada em campo), só a narração da Globo. Os dirigentes do Náutico sonegaram o acesso dos goleiros gremistas para aquecimento no campo; taparam todas as entradas de ar do vestiário; pintaram as paredes do vestiário, a fim de que este ficasse com cheiro insuportável. Tal atitude acabou atrasando o início do evento, pois o Náutico entrou em campo para o jogo, e os goleiros do Grêmio entraram para o aquecimento, de modo que só depois de uns 10 minutos é que o tricolor entrou em campo para a partida.
Apesar de contar com o apoio de 20 mil torcedores, o Náutico não conseguiu partir para o ataque em ritmo frenético como se esperava. O Grêmio controlou o jogo no meio-campo e ainda conseguiu algumas oportunidades na frente, especialmente com Ricardinho. Lipatin e Marcel não fizeram boa partida. Logo no início, Galatto aparentemente sentiu uma lesão muscular - na hora pensávamos que o goleiro estava botando em prática a estratégia de catimba consagrada por Danrlei nos anos 90. Mas nos preocupamos quando o goleiro passou a mancar nas reposições de bola. Mesmo assim, Galatto teve algumas intervenções brilhantes, defendendo arremates perigosos dos pernambucanos.
O jogo se encaminhava bem para o Grêmio - a Portuguesa, no estádio Arruda, saiu na frente contra o Santa Cruz, e o resultado dava a classificação ao tricolor, mesmo com derrota nos Aflitos. Mas as decisões do Grêmio são sempre muito emocionantes, e aos 30 minutos Domingos derruba um atacante adversário na grande área. Bruno Carvalho se posicionou para a cobrança e incrivelmente chutou a bola no poste direito de Galatto (que se atirou no canto certo). Essa chance desperdiçada parecia um presságio de que a classificação do Grêmio era garantida. Na ocasião, meu pai ligou de Torres para dizer que "Agora vai, agora vai!".
No intervalo, Ricardinho com lesão muscular deu lugar a Lucas, que entrou bem, como sempre. O jogo prosseguiu como no 1.º tempo, com o Grêmio administrando o resultado. A essas alturas o Santa Cruz já havia virado o jogo contra a Portuguesa, e assim ao tricolor incumbia só não perder. Perto dos 20 min, Anderson entrou no lugar de Marcel, e a equipe incrementou as investidas no ataque. O craque teve um arremate de fora da área, com muito efeito, que assustou o goleiro do Náutico, exigindo uma defesa em dois tempos. Roberto Cavalo promoveu modificações na equipe, que passou a contar com quatro atacantes.
Aos 30 minutos, na grande área, a bola ia sobrando para um atacante do Náutico, mas Galatto se atirou de qualquer maneira e, com o braço, deslocou o adversário cometendo pênalti não assinalado pelo juiz. Num outro ataque do Náutico, Escalona interceptou a bola com a mão pelo lado esquerdo, recebendo o segundo cartão amarelo e o vermelho. Com um a menos as coisas pareciam difíceis, mas Anderson em campo era a segurança de que as alterações feitas poderiam levar o Grêmio à vitória.
Em seguida, deu-se o lance que selou a sorte do tricolor na competição: chute de fora da área, a bola bate no braço de Nunes que estava dentro da área. O toque não foi intencional, mas para compensar o pênalti não marcado de Galatto, o juiz, dessa vez, apitou a falta. O que se viu foi o desespero de meio time do Grêmio, que partiu para cima do árbitro ostensivamente. Patrício foi o primeiro a chegar, e chegou empurrando - levou vermelho na hora. Os jogadores cercaram o juiz, empurrando-o. Nunes chegou e foi expulso. A tensão aumentou, e o juiz chamou a Brigada Militar - esta interveio com truculência, derrubando Patrício desnecessariamente. Armou-se, então, uma confusão incrível, com invasão de campo da imprensa e de dirigentes dos clubes. Não se tinha idéia exata de quantos jogadores foram expulsos e começamos a ficar preocupados com o número mínimo de atletas o reinício de jogo (5 expulsões encerram antecipadamente a partida). A impressão, em alguns momentos, era a de que o Grêmio se retiraria de campo. Cacalo entrou em campo e discutiu bastante com outros dirigentes. A essas alturas tudo passou pela cabeça (mais um ano na segundona?, acompanharei mais uma temporada jogo-a-jogo?), e a situação que se desenhava era a de que tudo estava perdido. Afinal, faltavam 10 minutos para o fim do jogo (tempo regulamentar, sem considerar os acréscimos), o time com 4 expulsões (Domingos recebeu o vermelho por dar um tapa na bola que estava nas mãos do árbitro, perto da marca do pênalti)... mesmo que o Náutico errasse novamente a cobrança, a equipe teria ainda no mínimo 10 minutos para atacar com tudo o Grêmio - seria um jogo de 11 contra 7 (sendo que dos 7, um no gol e seis na linha). Marcel, que havia sido substituído, recebeu ainda um cartão amarelo por ter removido à unha a marca do pênalti. Enquanto isso, no Arruda, o Santa Cruz vencia a Portuguesa e fazia a volta olímpica com uma taça, comemorando o título da série B, no seu estádio lotado com 60 mil torcedores. O quadro era dramático e tudo indicava uma tragédia para o Grêmio.
Aos poucos, após mais de 20 minutos de paralisação, o gramado foi sendo liberado para a cobrança - o Grêmio seguiria em campo para o jogo. Durante a paralisação não se sabia a qual o jogador do Náutico incumbiria a sentença de morte do tricolor. Bruno Carvalho já havia sido substituído, e Kuki, o craque do time, não se habilitou para a hora decisiva. Coube, então, ao lateral esquerdo Ademar a cobrança da penalidade. Galatto se dirigiu ao gol. Meu sogro ainda falou que o Náutico poderia desperdiçar a 2.ª cobrança, ao que eu respondi: "Se errarem esse pênalti não tem como eles se classificarem para a 1.ª divisão", pois, afinal, um time que, em casa, desperdiça duas penalidades, não merece sorte alguma. Ademar partiu trotando e chutou sem muita força no meio do gol - Galatto se atirou para o canto esquerdo, mas com os pés fez a defesa salvadora. Esse momento foi de extrema vibração! Galatto defendera o pênalti! Kuki, perto da grande área, desesperou-se e atirou-se ao chão. Galatto ergueu-se rapidamente e não comemorou - Lucas correu ao seu encontro e abraçou-se nele. Galatto não retribuiu - estava concentrado, e talvez não percebera ainda a grandeza do seu feito. Meio minuto depois, a bola sobrou para Anderson na linha do meio campo. O craque investiu no campo adversário e foi derrubado próximo à grande área, pelo lado esquerdo junto à linha lateral. Batata tomou o 2.º cartão amarelo pela falta e foi expulso. Rapidamente, Marcelo Costa cobrou a falta, passando para Anderson; este dirigiu-se à área com liberdade - o Náutico estava atordoado com a perda do pênalti. Dois zagueiros se aproximaram mas não cometeram falta - seria pênalti. Anderson se aproximou da pequena área e, quando o goleiro chegou perto, enquadrou o corpo e com o pé esquerdo colocou longe do seu alcance. Inacreditável! O Grêmio saiu do inferno para o paraíso em questão de menos de 2 minutos. O empate servia ao Grêmio, de modo que o Náutico se viu obrigado a virar o jogo e fazer dois gols. A defesa de Galatto atordoou os pernambucanos e o gol de Anderson afastou o público do estádio. O mais incrível é que o resultado dava o título da série B ao Grêmio. O Náutico tentou ir ao ataque, mas foi repelido pelos bravos gremistas restantes. Anderson ainda conseguiu reter a posse de bola no ataque algumas vezes. Passados 10 minutos o árbitro deu por encerrada a partida. Inacreditável!!! Jamais se viu algo desse tipo: quatro expulsões, um pênalti contra, 10 minutos por jogar, confusão, nervosismo... o jogo parecia irremediavelmente perdido, o ano todo jogado no lixo. Para mim, Galatto foi o nome da classificação - o goleiro jogou bem a partida toda, com defesas difíceis (depois do 1.º pênalti, no 1.º tempo, foi exigido 2 vezes e defendeu brilhantemente para escanteio). E na hora da verdade, na hora da decisão, na qual é exigida frieza e estrela, Galatto defendeu heroicamente o pênalti, calando 20 mil torcedores e deixando no desespero os jogadores do Náutico. Lembrei do pênalti defendido por Mazarópi na semifinal da Libertadores de 1983 contra o América de Cali, no Olímpico. E lembrei também que Danrlei não era pegador de pênaltis. Galatto o é: na fase final pegou 2 pênaltis (o outro foi contra o Santa Cruz, no Arruda), e outro foi desperdiçado pelo batedor. Estrela aliada à frieza. O "rabo" do Grêmio se fez presente após anos desaparecido. E o "rabo" foi ainda maior, pois de nada adiantaria a defesa se o Grêmio tomasse gol nos minutos restantes. Assim, para completar a desgraça do Náutico, imediatamente após a defesa de Galatto, Anderson fez o gol da vitória e do título. Ao final do jogo a Globo (cujo narrador e comentarista torciam pelo Náutico; Noronha dizia "agora o Náutico mostrou suas garras e vai para cima", "não é assim que se passa pela zaga do Grêmio, tem que fazer tal e tal coisa") mostrou a tradicional vinheta com o Hino do Grêmio e com os dizeres "Campeão Brasileiro da Série B", ou algo do tipo. Nessa hora é que nos demos conta do título da série B, pois o que interessava era a classificação, independentemente de ser na 1.ª ou 2.ª colocação - a ZH informava apenas a combinação de resultados que interessava para a classificação; jamais se falou em título. Por isso estranhamos, mas no final foi melhor - o título consagrava incontestavelmente a volta do tricolor ao seu lugar, junto à elite do futebol brasileiro. E a vitória se deu em situação absolutamente impensável - na manhã de quinta-feira, entre o primeiro e o segundo toque do despertador (soneca), eu sonhei que o Grêmio se classificaria numa partida emocionante com o Náutico - a diferença era que o jogo se passara no Olímpico e que o Náutico tinha os jogadores expulsos ou simulando lesões para encerrar o jogo por ausência do número mínimo de jogadores; no sonho pedíamos para o juiz encerrar a partida e alguns torcedores invadiam o gramado.
A defesa de Galatto foi o instante da classificação do Grêmio, mas o gol de Anderson consolidou a ida para a série A e o título.
NÁUTICO (0): Rodolpho; Bruno Carvalho (Miltinho), Tuca, Batata e Ademar; Cleisson, Tozo (Betinho), David (Romualdo) e Danilo; Kuki e Paulo Matos. Técnico: Roberto Cavalo.
GRÊMIO (1): Galatto; Patrício, Domingos, Pereira e Escalona; Nunes, Sandro Goiano, Marcelo Costa e Marcel (Anderson); Ricardinho (Lucas) e Lipatin. Técnico: Mano Menezes.
Local: Estádio dos Aflitos, em Recife
Árbitro: Djalma Beltrami (RJ)
Auxiliares: Hilton Rodrígues (Fifa/RJ) e Carlos Enrique de Lima (RJ)
Cartões amarelos: Bruno Carvalho, Tozo, Paulo Matos, Batata e Miltinho (Náutico); Escalona, Domingos e Marcel (Grêmio)
Cartões vermelhos: Batata (Náutico); Escalona, Patrício, Nunes e Domingos (Grêmio)
Gol: Anderson (Grêmio)
Nesse ano de 2005 pudemos ver todo o tipo de jogadores no Grêmio. Em retrospecto, o começo do ano foi desanimador, com a desclassificação prematura no Gauchão (não chegou às finais) e a derrota humilhante para o Fluminense no Maracanã, pela Copa do Brasil. Não lembro de outro ano que tenha passado sem ter nenhum Gre-Nal.
O início de 2005 foi marcado pela dificuldade dos dirigentes em arranjar jogadores para formar um time para botar em campo (time para conquistar títulos era impossível à época). A Mário Sérgio, após a vitória de Odone nas eleições presidenciais, foi confiada essa missão espinhosa. Hugo de León foi trazido para comandar o time. Dos jogadores que rebaixaram o Grêmio em 2004 restaram muito poucos: Márcio (o goleiro), Anderson (que passaria boa parte do tempo com a seleção sub-17), Bruno, Tiago Prado, Marcelinho. Para o gol foi trazido Eduardo, do Atlético-MG. Em alguns dias eram anunciados dois ou três jogadores, tipo Luiz Fernando, Marcus Vinícius, Cássio, em negociações do tipo que o Grêmio ficava obrigado apenas a pagar o salário do atleta.
No primeiro jogo deste ano que eu assisti no Olímpico, empate de 1x1 com o Guarani de Venâncio Aires (09/02/2005), o Grêmio foi a campo com Eduardo, Alessandro, Marcelo Oliveira, Dênis, Luiz Felipe, Marcus Vinícius, Douglas Silva (Samuel), Bruno (Nunes), Gláuber (Marcinho), Marcelinho, Somália. Téc.: De Léon. Nenhum desses jogadores foi titular no 2.º semestre (apenas alguns atuaram umas poucas das primeiras partidas da 1.ª fase).
Como a prioridade era formar um time para a disputa da série B - o único campeonato que importava em 2005 - , o Gauchão e a Copa do Brasil foram disputados por um time com jogadores de segunda linha, e na época se dizia que só uns dois ou três seriam aproveitados para o 2.º semestre (tal frase de efeito, que parecia flatus vocis, acabou se verificando efetivamente). Somália era o artilheiro, e quando não marcava era Samuel o responsável pelos gols do time. Memorável foi a confusão aprontada pelo Somália no Bento Freitas, contra o Brasil-Pe. Paulo Ramos e Pedro Júnior foram trazidos, e a esperança de um bom 2.º semestre começava a surgir. Após o Gauchão, o Grêmio acertou com Patrício e Julio Rodriguez do 15 de Campo Bom.
A série B começou mal, com derrota, e com jogos no Beira-Rio, pois o Olímpico estava interditado ainda por eventos ocorridos em 2004. Aos poucos, no desenrolar da competição, o Grêmio foi trazendo reforços: Jeovânio (que demorou para estrear, pois veio com lesão), Sandro Goiano, Escalona, entre outros. Hugo de León foi substituído por Mano Menezes, e em seguida Mário Sérgio foi afastado (deu lugar à dois dirigentes - Renato Moreira e Paulo Pelaipe). Mano indicou alguns jogadores conhecidos seus, como Raone, Jacozinho, Tiago Duarte, todos imprestáveis, e fez uma lista de dispensas de outros imprestáveis, dentre os quais Somália, que apesar de artilheiro, era má-presença no vestiário. Eduardo, após derrota para o Avaí, pediu para ir embora - nunca vi algo do gênero. Melhor para o Grêmio, que se livrou de um goleiro vacilante e acabou confirmando Galatto na titularidade - Márcio havia sido devolvido ao São Paulo. No primeiro jogo da série B no Estádio Olímpico, em 28/05/2005, empate em 2x2 contra o Náutico, o Grêmio entrou em campo com Galatto, Alessandro, Domingos, Marcelo Oliveira, Escalona (Raone), Pedrinho, Douglas Silva (Tiago Duarte), Bruno, Paulo Ramos (Gustavo), Anderson, Samuel. Técnico: Mano Menezes.
Mesmo sob as críticas da imprensa e da torcida, Mano conseguiu desenvolver uma idéia de time: firmou a zaga com Galatto, Patrício, Domingos, Pereira e Escalona, e os dois volantes, Jeovânio e Sandro Goiano. No ataque o Grêmio teve a grande sorte de contar com um jogador como Ricardinho. Nas demais posições é que houve trocas de jogadores, conforme exigiam o esquema e o adversário. Marcel foi um dos jogadores preferidos do técnico; apesar da pouca efetividade no ataque, e de perder muitas bolas e errar passes, Marcel sempre foi muito devotado ao esquema tático e à marcação. Paulo Ramos e Pedro Júnior não se firmaram, devido a lesões e a ausência de pré-temporada. Jacozinho foi acionado em vários jogos na 1.ª fase, vestindo invariavelmente a camisa 10, e fracassou sempre. Anderson, inegavelmente, era o craque, mas o técnico optou por desvalorizar sua presença no grupo, no meu entender, a fim de não comprometer o espírito de grupo e a união dos jogadores. A imprensa sempre fez questão de vangloriar o craque de 17 anos em detrimento dos demais, inclusive deixando bem claro que Anderson, além de excepcional, era o único jogador que prestava. A ausência de Anderson em alguns jogos, ou a sua escalação no banco, rendeu muitas linhas de jornal e muita falação nos programas esportivos na TV. No final das contas, todos os jogadores receberam oportunidades, e os destaques foram Anderson, Ricardinho, Sandro Goiano (que perdeu rendimento na fase final) e Galatto (responsável direto pela classificação no jogo final). Outros jogadores coadjuvantes foram importantes, como Patrício, Escalona (que cresceu de produtividade, especialmente nas fases decisivas) e o próprio Marcel (com a bravura e a dedicação em campo). A dupla de zaga, Domingos e Pereira, foi importante seja na sua atividade-fim, seja nos gols marcados - alguns deles vitais, como o de Domingos na vitória de 1x0 sobre o Náutico, no Olímpico, no 1.º jogo da fase final.
Valeu a pena acompanhar o Grêmio em todos esses jogos no Estádio Olímpico. Na série B, deixei de assistir apenas ao jogo contra o Marília, que foi o último da fase classificatória - o Grêmio já havia se garantido antecipadamente, e naquele sábado de muito frio, eu estava doente. Em todos os demais eu estive presente (assinalados com asterisco logo abaixo), a maioria deles com o meu pai (apenas em um eu fui com o André, e em outro, com o Giulia e o André).
- PRIMEIRA FASE
23/04 - Gama 2 x 1 Grêmio - Gama (DF)
29/04 - Grêmio 4 x 3 Avaí - Porto Alegre (RS)
07/05 - Grêmio 0 x 2 Ituano - Porto Alegre (RS)
15/05 - Criciúma 0 x 2 Grêmio - Criciúma (SC)
21/05 - Guarani 1 x 1 Grêmio - Campinas (SP)
28/05 - Grêmio 2 x 2 Náutico - Porto Alegre (RS)03/06 - Caxias 1 x 1 Grêmio - Caxias do Sul (RS)
11/06 - Grêmio 2 x 1 Paulista - Porto Alegre (RS)
19/06 - Anapolina 4 x 0 Grêmio - Anápolis (GO)
25/06 - Grêmio 1 x 0 Santo André - Porto Alegre (RS)
28/06 - Ceará 3 x 4 Grêmio - Fortaleza (CE)
10/07 - Grêmio 1 x 2 Vitória - Porto Alegre (RS)
16/07 - Sport 0 x 1 Grêmio - Recife (PE)
24/07 - União Barbarense 1 x 1 Grêmio - Sta Bárbara dOeste (SP)
29/07 - Grêmio 4 x 0 São Raimundo - Porto Alegre (RS)
07/08 - Bahia 1 x 1 Grêmio - Salvador (BA)
13/08 - Grêmio 2 x 0 Santa Cruz - Porto Alegre (RS)
21/08 - Portuguesa 1 x 2 Grêmio - São Paulo (SP)
26/08 - Grêmio 0 x 0 Vila Nova-GO - Porto Alegre (RS)
02/09 - CRB 1 x 1 Grêmio - Maceió (AL)
10/09 - Grêmio 1 x 1 Marília - Porto Alegre (RS)
Colocação: QUARTO LUGAR
- FASE SEMIFINAL
16/09 - Santo André 0 x 1 Grêmio - Santo André (SP)
24/09 - Grêmio 2 x 0 Avaí - Porto Alegre (RS)
01/10 - Grêmio 2 x 0 Santa Cruz - Porto Alegre (RS)
04/10 - Santa Cruz 1 x 0 Grêmio - Recife (PE)
07/10 - Avaí 1 x 3 Grêmio - Florianópolis (SC)
14/10 - Grêmio 0 x 2 Santo André - Porto Alegre (RS)
Colocação: SEGUNDO LUGAR
- FASE FINAL
22/10 - Grêmio 1 x 0 Náutico - Porto Alegre (RS)
29/10 - Santa Cruz 1 x 1 Grêmio - Recife (PE)
05/11 - Portuguesa 1 x 1 Grêmio - São Paulo (SP)
12/11 - Grêmio 2 x 2 Portuguesa - Porto Alegre (RS)
19/11 - Grêmio 2 x 0 Santa Cruz - Porto Alegre (RS)26/11 - Náutico 0 x 1 Grêmio - Recife (PE)
colocação: CAMPEÃO
- ARTILHEIROS
8 Gols - Ricardinho
5 Gols - Anderson e Samuel
4 Gols - Marcel e Pereira
2 Gols - Marcelo Oliveira e Pedro Júnior
1 Gol - Beausejour, Bruno, Domingos, Douglas Silva, Fábio Bala, Gustavo, Lipatin, Luiz Fernando, Marco Aurélio, Patrício, Paulo Ramos, Pedrinho, Raone, Saulo e Somália
Gol contra - Domingos (Grêmio) a favor do Ceará
Fonte: Globo Esporte
















