sexta-feira, 29 de março de 2013

Grêmio 1x2 Cruzeiro (Gauchão 2013, 2.º turno, 4.ª rodada, Arena do Grêmio, 28.03.2013, 19h30min)

A partir do 2.º turno do Gauchão 2013 o Grêmio passou a mandar seus jogos na Arena. A coisa tá embaçada na relação dos atuais dirigentes gremistas, os antigos dirigentes, a construtora, a Arena, enfim. Aparentemente o Estádio Olímpico não vai ser entregue na data ajustada (30.04.2013), pois a Arena ainda não está completamente pronta. Além disso, há detalhes pelo lado financeiro que, no entender do Koff, impõem modificações.

Seja como for, o Grêmio venceu na Arena o Lajeadense por 2x0 em 16.03.2013 (data do show da URSO no Teatro de Arena), o Pelotas na Boca do Lobo por 3x1 em 20.03.2013, e na Arena, mais uma vez, o Caxias por 2x0 em 23.03.2013 (data da apresentação da Monica Martelli, com a Sabrina). Neste jogo, Kleber foi o destaque pois retornou após longo período de afastamento e marcou dois gols (Barcos desperdiçou um pênalti).

Então com 100% de aproveitamento no returno, Luxa tem que projetar a próxima partida pela Libertadores 2013, contra o Fluminense; não poderá contar com Elano, suspenso. Aí vem o lado professor Pardal. Luxa vem tentando implantar um esquema com três atacantes, como vem sendo comum nos times europeus. Contra o Caxias a experiência não foi efetivada pois Welligton (que fazia o trio com Barcos e Kleber) saiu machucado com 20min de jogo. Welligton se recuperou e o trio de ataque foi escalado para a partida contra o Cruzeiro.

O jogo contra o Cruzeiro foi cair na quinta-feira, véspera de feriadão de Páscoa. Tivemos trânsito do final de tarde, de ida ao jogo e de saída para as estradas para o feriadão. Optamos pelo caminho da Farrapos + AJ Renner, pois vi que a III Perimetral estava congestionada desde perto de casa (e a Gaúcha já dava conta da lentidão perto do Aeroporto, incluída Souza Reis e Edu Chaves). O trajeto levou mais de 40min, mas ainda assim pareceu rápido. Na Arena a movimentação tava muito tranquila e fomos para o E2. Seguramente foi o jogo mais tranquilo de ir assistir: sem filas, passamos direto pela revista e depois às catracas e ao nosso lugar. O público foi o menor da Arena até hoje: pouco mais de 11mil pagantes.

O primeiro tempo foi sonolento. Difícil de manter o registro da câmera, pois realmente deu muito sono. Ficou claro que nesse esquema 4-3-3 faltou alguém no meio-campo. Como tem sido comum, são os zagueiros que têm a tarefa de iniciar as jogadas, pois os demais jogadores estão marcados. Fernando foi o que mais tentou vir buscar a bola, mas atraia marcação também. Também não deu certo o posicionamento de Barcos: o melhor atacante gremista jogou mais recuado, para fazer as jogadas para Welligton (!!!) e Kleber (!). Nada saiu por aí.

Findo o primeiro tempo, encontrei o Giuliano e lamentamos a atuação gremista até então, além do tamanho da fila da copa. Voltei para o meu lugar e vi Marcelo Grohe ser saudado: o goleiro reserva entrou em campo para substituir Dida que, mais uma vez, sofreu algum desconforto muscular. Fiz uma piada: o Grêmio não fez, mas também não tomou gol até agora; com o Grohe o Grêmio vai tomar gol nesse jogo. Pois foi premonição medonha. Grohe tomou um gol numa jogada terrível: o cara pegou uma bola perdida mas foi atrapalhado por Werley; a bola sobrou para o atacante do Cruzeiro que fez o gol mais fácil da vida.

O time acordou para o jogo e foi para o ataque. Após uma série de oportunidades, Welligton desencantou e fez de cabeça o gol do empate. O gol da virada parecia que ia sair, havia tempo. O Cruzeiro aproveitou mais uma bobeada da zaga, e numa cobrança de escanteio fez o 1x2, sem marcação da defesa gremista. Vaias na saída de campo. O esquema 4-3-3 foi decepcionante, mas Luxemburgo atribuiu a derrota à atuação apática. O técnico do Cruzeiro foi quem deu show: o cara foi muito claro ao dizer que marcou as subidas de Pará (pois André Santos não costuma subir), marcou a saída de bola (pois força a saída de jogo pelos zagueiros, que não têm aptidão para tanto). Se o técnico do Cruzeiro se deu conta dos pontos fracos do time do Luxa (que nós já conhecemos, e para essa observação colabora decisivamente os novos assentos na Arena), que dirá o Abel e os demais técnicos da Libertadores 2013 e do Brasileirão 2013, e até o Dunga. O Grêmio ainda tem mais um jogo, contra o Passo Fundo, para treinar esse esquema antes do jogo decisivo contra o Fluminense (a vitória é imprescindível).



GRÊMIO: Dida (Marcelo Grohe, int); Pará, Cris, Werley, André Santos; Fernando, Souza (Marco Antonio, 25'/2ºT), Zé Roberto; Kleber, Welliton e Barcos (Willian José, 36'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

CRUZEIRO: Fábio; Reinaldo, Cláudio, Léo Carioca (Rogério, 24'/2ºT), Marcelo Santos; Alberto, Almir
Faísca, Jean Paulo; Jô e Jean (Maxwall, 28'/2ºT). Técnico: BenHur Pereira

Gols: Jô (14 min do 2º tempo) (C); Welliton (22 min do 2º tempo) (G); e Reinaldo (28 min do 2º tempo (C). Arbitragem: Márcio Coruja, auxiliado por José Eduardo Calza e Alexandre Kleiniche. Cartões amarelos: Reinaldo, Marcelo Santos, Alberto, Faísca, Cláudio, Jô (C); André Santos, Pará (G). Público total: 13,791. Renda: R$ 310.843,00

domingo, 10 de março de 2013

Grêmio 4x1 Caracas (Copa Libertadores 2013, fase de grupos, Arena do Grêmio, 05.03.2013, 21h30min)

Em 20.02.2013 o Grêmio foi ao Rio de Janeiro enfrentar o Fluminense do Abel, Fred, atual campeão brasileiro, no Engenhão. A partida era complicadíssima, pois um tropeço poderia complicar a classificação para as fases seguintes da Libertadores 2013. O Flu venceu o jogo de estreia na Venzuela, contra o Caracas, por 1x0 (gol do Fred), no que se chama de pior gramado da competição. Por sua vez, o time do Luxa perdeu contra o Huachipato por 2x1 na Arena. O jogo seria 21h com transmissão pelos canais de TV paga. E lembro que no dia ocorreu a torrencial chuva que assolou Porto Alegre em uma hora. Mesmo assim, depois das 19h o trânsito melhorou e depois de uma corrida fui fazer compras no super e vi em igual número pessoas com camisas do Grêmio (preparando-se para um churras durante a torcida) e do Inter (preparando-se para um churras durante a secada). Particularmente tinha esperança na vitória, pois o time do Luxa tem aptidão para se dar bem contra adversários que saem pro jogo (ao contrário dos que jogam fechado), inclusive fora de casa. Pois nesse jogo o Grêmio mandou muito bem e com atuação brilhante de Barcos saiu com uma vitória elástica: 3x0 e a liderança do grupo (pois o Huachipato perdeu para o Caracas jogando em casa, e assim o grupo ficou marcado pelas vitórias dos visitantes em todas as rodadas até então).

Depois desse jogo o Grêmio tinha Grenal que classificaria para as semifinais do Gauchão. Se caísse fora, o Grêmio poderia fazer uma intertemporada antes do jogo contra o Caracas, na Arena, em 05.03; senão, em vencendo o Grenal, o Grêmio ainda teria que jogar pela semifinal e, vencendo, a final do primeiro turno do Gauchão 2013. Em nome do planejamento, Luxa, com o apoio dos dirigentes, optou por jogar o Grenal com reservas, preservando os titulares. O Inter, com titulares, venceu por 2x1, mas o jogo não foi barbada. Evidentemente houve quem criticasse o Luxa por ter escalado reservas em Grenal, mas entendo que o cara mandou bem: Gauchão, nessa fase, não vale nada, e o que importa é a Libertadores 2013, que está recém começando e já está meio complicada. Essa é a hora de fazer a coisa certa, e lembro perfeitamente da vez que não foi feita a coisa certa: em 2009, o Grêmio perdeu o Grenal e apesar de se dar a entender o tempo todo que o Gauchão era secundário, Celso Roth caiu, o Grêmio ficou uns 2 meses sendo treinado por Marcelo Rospide, aguardando a chegada de Paulo Autuori, que veio tarde demais e nada contribuiu para o Grêmio na época (desclassificado nas oitavas pelo excelente time do Cruzeiro do Adilson Batista).

Finalmente veio o jogo contra o Caracas, após mais de 10 dias de treinamentos. O time era o mesmo que venceu o Fluminense. O adversário veio de certa forma abalado com o falecimento do Hugo Chavez, poucas horas antes da bola rolar.

Resolvemos adotar estratégia completamente diferente para ir à Arena: ao invés de irmos com antecedência de várias horas, resolvemos ir mais perto do horário do jogo. Fiquei no trabalho até mais tarde, passei no meu pai perto das 20h, e então fomos à Arena. O trânsito estava um pouco mais competitivo, mas sem longas retenções. Os repórteres de rádio davam conta do movimento tranquilo. Chegamos com uns 40min de trajeto, e a rua da Arena estava bem sossegada. Fomos direto no estacionamento Estapar, que tem saída estratégica. E chegamos em seguida nos nossos lugares, aguardando pouco mais de meia hora para o apito inicial.

A atuação do Grêmio foi irrepreensível. Barcos impressionou-nos em quase todos os lances. O cara ganha todas as divididas, e consegue vantagem em lances improváveis. Vargas foi outro que teve boa atuação, assim como o interminável Zé Roberto.

Os gols saíram com naturalidade após o primeiro: Barcos aproveitou rateada do goleiro venezuelano. Werley aproveitou cruzamento de escanteio, na sua jogada tradicional. No segundo tempo, Zé Roberto ampliou com 2 gols, em jogadas na qual se infiltrou como atacante.

Semana que vem tem os jogos de volta da primeira fase, e o Grêmio vai à Venezuela pegar o Caracas. Com um jogo a menos, o time de Luxa tem 6 pontos e é segundo no grupo (o Flu tem 7).



GRÊMIO: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza, Zé Roberto, Elano (Marco Antonio, 38'/2º); Vargas (Welliton, 38'/2º) e Barcos. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

CARACAS: Baroja; Carabalí, Peraza, Sánchez e Quijada; Jiménez, Juan Guerra, Otero, Peña (Cabezas, 21'/2º), Meza (Lucas, 10'/2º); Cure (Farías, 32'/2º). Técnico: Ceferino Bencomo

Gols: Barcos (G), aos 16min, e Werley (G), aos 37min, no primeiro tempo; Zé Roberto (G), aos 6min e aos 27min, e Andres Sánchez (C), aos 14min, no segundo tempo. Arbitragem: Antonio Arias, auxiliado Rodney Aquino e Carlos Caceres (trio paraguaio). Cartões amarelos: Cris (G); Sánchez, Otero e Guerra (C). Renda: R$ 1.336.941,00 Público: 32.531 (30.307 pagantes).

Grêmio 1x0 Veranópolis (Gauchão 2013, 1.º turno, 8ª rodada, Estádio Olímpico, 17.02.2013, 16h)

Diante do que foi a péssima partida contra o Huachipato pelo primeiro jogo da Libertadores 2013, e com o jogo contra o Fluminense logo em seguida, Luxemburgo resolveu escalar os titulares para facilitar o entrosamento na partida pelo Gauchão contra o Veranópolis. Para poupar o controvertido gramado da Arena, a disputa ocorreu no Estádio Olímpico.

Então voltamos mais uma vez ao Olímpico. Chegamos com pouca antecedência e foi fácil se posicionar, pois o público não foi expressivo.

Werley fez o gol da partida ainda no primeiro tempo. O resto do jogo foi sonolento. O que importava era a reabilitação na Libertadores 2013 sobre o Fluminense no Engenhão.




GRÊMIO: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos (Alex Telles, int.); Fernando, Souza, Elano (Moreno, 26'/2º), Zé Roberto; Vargas e Welliton (Bertoglio, 26'/2º). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

VERANÓPOLIS: João Ricardo; Edinei, Jonas, Garibaldi e Fininho; Escobar, Márcio Reis, Eduardinho e Juninho (Maicon Assis, 26'/2º); Valdo (Maranhão, 36'/2º) e Lê (Leandor Rodrigues, 43'/2º). Técnico: Julinho Camargo

Gols: Werley (G), 23min do primeiro tempo. Cartões amarelos: Vargas, Zé Roberto e André Santos (G); Fininho, Márcio Reis (V). Renda: R$ 308.972,50. Público: 13.117. Arbitragem: Márcio Chagas, auxiliado por Júlio Espinoza e Vilmar Burini.

Grêmio 3x0 Sport (Série B, 31.ª rodada, Arena do Grêmio, 20.09.2022, 19:00)

 Com Renato de volta à casamata gremista, e após a vitória contra o Vasco, a expectativa era de como o Grêmio se portaria nos jogos fora de ...