terça-feira, 29 de novembro de 2005

Grêmio campeão da série B (Grêmio 1x0 Náutico - fase final, Aflitos, 26/11/2005, 16:00)


Na última rodada, apenas uma combinação de resultados deixaria o Grêmio na série B para 2006: a vitória dos times pernambucanos (Náutico sobre Grêmio e Santa Cruz sobre Portuguesa). Como tem sido costume nesta fase, armou-se um clima de guerra contra os gremistas, que passaram a ser odiados pelos nordestinos, diante das derrotas impostas no Estádio Olímpico e do tratamento pouco amistoso recebido em Porto Alegre. Ficou notório que os dirigentes de Náutico e Santa Cruz não estão acostumados com grandes decisões ao pessoalizar suas frustrações e direcionar sentimentos negativos em relação ao Grêmio e aos gaúchos; prometeram tratamento hostil, foguetório e tudo mais. Os dirigentes tricolores fizeram sua parte, marcando reserva em quatro hotéis diferentes, e hospedando o time, finalmente, em um sítio bem afastado, cujo acesso por parte de torcedores do Náutico só era viável por barco.

Desde logo ficou muito claro que a escalação da equipe seria a mesma do jogo passado contra o Santa Cruz, com Anderson no banco, Nunes no lugar de Jeovânio, Lipatin no ataque, e Marcel no meio.

Como esse fim-de-semana passei em Xangri-Lá, acabei assistindo ao jogo na casa dos meus sogros, de modo que não ouvi a Gaúcha (ouvi apenas até a entrada em campo), só a narração da Globo. Os dirigentes do Náutico sonegaram o acesso dos goleiros gremistas para aquecimento no campo; taparam todas as entradas de ar do vestiário; pintaram as paredes do vestiário, a fim de que este ficasse com cheiro insuportável. Tal atitude acabou atrasando o início do evento, pois o Náutico entrou em campo para o jogo, e os goleiros do Grêmio entraram para o aquecimento, de modo que só depois de uns 10 minutos é que o tricolor entrou em campo para a partida.

Apesar de contar com o apoio de 20 mil torcedores, o Náutico não conseguiu partir para o ataque em ritmo frenético como se esperava. O Grêmio controlou o jogo no meio-campo e ainda conseguiu algumas oportunidades na frente, especialmente com Ricardinho. Lipatin e Marcel não fizeram boa partida. Logo no início, Galatto aparentemente sentiu uma lesão muscular - na hora pensávamos que o goleiro estava botando em prática a estratégia de catimba consagrada por Danrlei nos anos 90. Mas nos preocupamos quando o goleiro passou a mancar nas reposições de bola. Mesmo assim, Galatto teve algumas intervenções brilhantes, defendendo arremates perigosos dos pernambucanos.

O jogo se encaminhava bem para o Grêmio - a Portuguesa, no estádio Arruda, saiu na frente contra o Santa Cruz, e o resultado dava a classificação ao tricolor, mesmo com derrota nos Aflitos. Mas as decisões do Grêmio são sempre muito emocionantes, e aos 30 minutos Domingos derruba um atacante adversário na grande área. Bruno Carvalho se posicionou para a cobrança e incrivelmente chutou a bola no poste direito de Galatto (que se atirou no canto certo). Essa chance desperdiçada parecia um presságio de que a classificação do Grêmio era garantida. Na ocasião, meu pai ligou de Torres para dizer que "Agora vai, agora vai!".

No intervalo, Ricardinho com lesão muscular deu lugar a Lucas, que entrou bem, como sempre. O jogo prosseguiu como no 1.º tempo, com o Grêmio administrando o resultado. A essas alturas o Santa Cruz já havia virado o jogo contra a Portuguesa, e assim ao tricolor incumbia só não perder. Perto dos 20 min, Anderson entrou no lugar de Marcel, e a equipe incrementou as investidas no ataque. O craque teve um arremate de fora da área, com muito efeito, que assustou o goleiro do Náutico, exigindo uma defesa em dois tempos. Roberto Cavalo promoveu modificações na equipe, que passou a contar com quatro atacantes.

Aos 30 minutos, na grande área, a bola ia sobrando para um atacante do Náutico, mas Galatto se atirou de qualquer maneira e, com o braço, deslocou o adversário cometendo pênalti não assinalado pelo juiz. Num outro ataque do Náutico, Escalona interceptou a bola com a mão pelo lado esquerdo, recebendo o segundo cartão amarelo e o vermelho. Com um a menos as coisas pareciam difíceis, mas Anderson em campo era a segurança de que as alterações feitas poderiam levar o Grêmio à vitória.

Em seguida, deu-se o lance que selou a sorte do tricolor na competição: chute de fora da área, a bola bate no braço de Nunes que estava dentro da área. O toque não foi intencional, mas para compensar o pênalti não marcado de Galatto, o juiz, dessa vez, apitou a falta. O que se viu foi o desespero de meio time do Grêmio, que partiu para cima do árbitro ostensivamente. Patrício foi o primeiro a chegar, e chegou empurrando - levou vermelho na hora. Os jogadores cercaram o juiz, empurrando-o. Nunes chegou e foi expulso. A tensão aumentou, e o juiz chamou a Brigada Militar - esta interveio com truculência, derrubando Patrício desnecessariamente. Armou-se, então, uma confusão incrível, com invasão de campo da imprensa e de dirigentes dos clubes. Não se tinha idéia exata de quantos jogadores foram expulsos e começamos a ficar preocupados com o número mínimo de atletas o reinício de jogo (5 expulsões encerram antecipadamente a partida). A impressão, em alguns momentos, era a de que o Grêmio se retiraria de campo. Cacalo entrou em campo e discutiu bastante com outros dirigentes. A essas alturas tudo passou pela cabeça (mais um ano na segundona?, acompanharei mais uma temporada jogo-a-jogo?), e a situação que se desenhava era a de que tudo estava perdido. Afinal, faltavam 10 minutos para o fim do jogo (tempo regulamentar, sem considerar os acréscimos), o time com 4 expulsões (Domingos recebeu o vermelho por dar um tapa na bola que estava nas mãos do árbitro, perto da marca do pênalti)... mesmo que o Náutico errasse novamente a cobrança, a equipe teria ainda no mínimo 10 minutos para atacar com tudo o Grêmio - seria um jogo de 11 contra 7 (sendo que dos 7, um no gol e seis na linha). Marcel, que havia sido substituído, recebeu ainda um cartão amarelo por ter removido à unha a marca do pênalti. Enquanto isso, no Arruda, o Santa Cruz vencia a Portuguesa e fazia a volta olímpica com uma taça, comemorando o título da série B, no seu estádio lotado com 60 mil torcedores. O quadro era dramático e tudo indicava uma tragédia para o Grêmio.

Aos poucos, após mais de 20 minutos de paralisação, o gramado foi sendo liberado para a cobrança - o Grêmio seguiria em campo para o jogo. Durante a paralisação não se sabia a qual o jogador do Náutico incumbiria a sentença de morte do tricolor. Bruno Carvalho já havia sido substituído, e Kuki, o craque do time, não se habilitou para a hora decisiva. Coube, então, ao lateral esquerdo Ademar a cobrança da penalidade. Galatto se dirigiu ao gol. Meu sogro ainda falou que o Náutico poderia desperdiçar a 2.ª cobrança, ao que eu respondi: "Se errarem esse pênalti não tem como eles se classificarem para a 1.ª divisão", pois, afinal, um time que, em casa, desperdiça duas penalidades, não merece sorte alguma. Ademar partiu trotando e chutou sem muita força no meio do gol - Galatto se atirou para o canto esquerdo, mas com os pés fez a defesa salvadora. Esse momento foi de extrema vibração! Galatto defendera o pênalti! Kuki, perto da grande área, desesperou-se e atirou-se ao chão. Galatto ergueu-se rapidamente e não comemorou - Lucas correu ao seu encontro e abraçou-se nele. Galatto não retribuiu - estava concentrado, e talvez não percebera ainda a grandeza do seu feito. Meio minuto depois, a bola sobrou para Anderson na linha do meio campo. O craque investiu no campo adversário e foi derrubado próximo à grande área, pelo lado esquerdo junto à linha lateral. Batata tomou o 2.º cartão amarelo pela falta e foi expulso. Rapidamente, Marcelo Costa cobrou a falta, passando para Anderson; este dirigiu-se à área com liberdade - o Náutico estava atordoado com a perda do pênalti. Dois zagueiros se aproximaram mas não cometeram falta - seria pênalti. Anderson se aproximou da pequena área e, quando o goleiro chegou perto, enquadrou o corpo e com o pé esquerdo colocou longe do seu alcance. Inacreditável! O Grêmio saiu do inferno para o paraíso em questão de menos de 2 minutos. O empate servia ao Grêmio, de modo que o Náutico se viu obrigado a virar o jogo e fazer dois gols. A defesa de Galatto atordoou os pernambucanos e o gol de Anderson afastou o público do estádio. O mais incrível é que o resultado dava o título da série B ao Grêmio. O Náutico tentou ir ao ataque, mas foi repelido pelos bravos gremistas restantes. Anderson ainda conseguiu reter a posse de bola no ataque algumas vezes. Passados 10 minutos o árbitro deu por encerrada a partida. Inacreditável!!! Jamais se viu algo desse tipo: quatro expulsões, um pênalti contra, 10 minutos por jogar, confusão, nervosismo... o jogo parecia irremediavelmente perdido, o ano todo jogado no lixo. Para mim, Galatto foi o nome da classificação - o goleiro jogou bem a partida toda, com defesas difíceis (depois do 1.º pênalti, no 1.º tempo, foi exigido 2 vezes e defendeu brilhantemente para escanteio). E na hora da verdade, na hora da decisão, na qual é exigida frieza e estrela, Galatto defendeu heroicamente o pênalti, calando 20 mil torcedores e deixando no desespero os jogadores do Náutico. Lembrei do pênalti defendido por Mazarópi na semifinal da Libertadores de 1983 contra o América de Cali, no Olímpico. E lembrei também que Danrlei não era pegador de pênaltis. Galatto o é: na fase final pegou 2 pênaltis (o outro foi contra o Santa Cruz, no Arruda), e outro foi desperdiçado pelo batedor. Estrela aliada à frieza. O "rabo" do Grêmio se fez presente após anos desaparecido. E o "rabo" foi ainda maior, pois de nada adiantaria a defesa se o Grêmio tomasse gol nos minutos restantes. Assim, para completar a desgraça do Náutico, imediatamente após a defesa de Galatto, Anderson fez o gol da vitória e do título. Ao final do jogo a Globo (cujo narrador e comentarista torciam pelo Náutico; Noronha dizia "agora o Náutico mostrou suas garras e vai para cima", "não é assim que se passa pela zaga do Grêmio, tem que fazer tal e tal coisa") mostrou a tradicional vinheta com o Hino do Grêmio e com os dizeres "Campeão Brasileiro da Série B", ou algo do tipo. Nessa hora é que nos demos conta do título da série B, pois o que interessava era a classificação, independentemente de ser na 1.ª ou 2.ª colocação - a ZH informava apenas a combinação de resultados que interessava para a classificação; jamais se falou em título. Por isso estranhamos, mas no final foi melhor - o título consagrava incontestavelmente a volta do tricolor ao seu lugar, junto à elite do futebol brasileiro. E a vitória se deu em situação absolutamente impensável - na manhã de quinta-feira, entre o primeiro e o segundo toque do despertador (soneca), eu sonhei que o Grêmio se classificaria numa partida emocionante com o Náutico - a diferença era que o jogo se passara no Olímpico e que o Náutico tinha os jogadores expulsos ou simulando lesões para encerrar o jogo por ausência do número mínimo de jogadores; no sonho pedíamos para o juiz encerrar a partida e alguns torcedores invadiam o gramado.

A defesa de Galatto foi o instante da classificação do Grêmio, mas o gol de Anderson consolidou a ida para a série A e o título.

NÁUTICO (0): Rodolpho; Bruno Carvalho (Miltinho), Tuca, Batata e Ademar; Cleisson, Tozo (Betinho), David (Romualdo) e Danilo; Kuki e Paulo Matos. Técnico: Roberto Cavalo.

GRÊMIO (1): Galatto; Patrício, Domingos, Pereira e Escalona; Nunes, Sandro Goiano, Marcelo Costa e Marcel (Anderson); Ricardinho (Lucas) e Lipatin. Técnico: Mano Menezes.

Local: Estádio dos Aflitos, em Recife
Árbitro: Djalma Beltrami (RJ)
Auxiliares: Hilton Rodrígues (Fifa/RJ) e Carlos Enrique de Lima (RJ)
Cartões amarelos: Bruno Carvalho, Tozo, Paulo Matos, Batata e Miltinho (Náutico); Escalona, Domingos e Marcel (Grêmio)
Cartões vermelhos: Batata (Náutico); Escalona, Patrício, Nunes e Domingos (Grêmio)
Gol: Anderson (Grêmio)


Nesse ano de 2005 pudemos ver todo o tipo de jogadores no Grêmio. Em retrospecto, o começo do ano foi desanimador, com a desclassificação prematura no Gauchão (não chegou às finais) e a derrota humilhante para o Fluminense no Maracanã, pela Copa do Brasil. Não lembro de outro ano que tenha passado sem ter nenhum Gre-Nal.

O início de 2005 foi marcado pela dificuldade dos dirigentes em arranjar jogadores para formar um time para botar em campo (time para conquistar títulos era impossível à época). A Mário Sérgio, após a vitória de Odone nas eleições presidenciais, foi confiada essa missão espinhosa. Hugo de León foi trazido para comandar o time. Dos jogadores que rebaixaram o Grêmio em 2004 restaram muito poucos: Márcio (o goleiro), Anderson (que passaria boa parte do tempo com a seleção sub-17), Bruno, Tiago Prado, Marcelinho. Para o gol foi trazido Eduardo, do Atlético-MG. Em alguns dias eram anunciados dois ou três jogadores, tipo Luiz Fernando, Marcus Vinícius, Cássio, em negociações do tipo que o Grêmio ficava obrigado apenas a pagar o salário do atleta.

No primeiro jogo deste ano que eu assisti no Olímpico, empate de 1x1 com o Guarani de Venâncio Aires (09/02/2005), o Grêmio foi a campo com Eduardo, Alessandro, Marcelo Oliveira, Dênis, Luiz Felipe, Marcus Vinícius, Douglas Silva (Samuel), Bruno (Nunes), Gláuber (Marcinho), Marcelinho, Somália. Téc.: De Léon. Nenhum desses jogadores foi titular no 2.º semestre (apenas alguns atuaram umas poucas das primeiras partidas da 1.ª fase).

Como a prioridade era formar um time para a disputa da série B - o único campeonato que importava em 2005 - , o Gauchão e a Copa do Brasil foram disputados por um time com jogadores de segunda linha, e na época se dizia que só uns dois ou três seriam aproveitados para o 2.º semestre (tal frase de efeito, que parecia flatus vocis, acabou se verificando efetivamente). Somália era o artilheiro, e quando não marcava era Samuel o responsável pelos gols do time. Memorável foi a confusão aprontada pelo Somália no Bento Freitas, contra o Brasil-Pe. Paulo Ramos e Pedro Júnior foram trazidos, e a esperança de um bom 2.º semestre começava a surgir. Após o Gauchão, o Grêmio acertou com Patrício e Julio Rodriguez do 15 de Campo Bom.

A série B começou mal, com derrota, e com jogos no Beira-Rio, pois o Olímpico estava interditado ainda por eventos ocorridos em 2004. Aos poucos, no desenrolar da competição, o Grêmio foi trazendo reforços: Jeovânio (que demorou para estrear, pois veio com lesão), Sandro Goiano, Escalona, entre outros. Hugo de León foi substituído por Mano Menezes, e em seguida Mário Sérgio foi afastado (deu lugar à dois dirigentes - Renato Moreira e Paulo Pelaipe). Mano indicou alguns jogadores conhecidos seus, como Raone, Jacozinho, Tiago Duarte, todos imprestáveis, e fez uma lista de dispensas de outros imprestáveis, dentre os quais Somália, que apesar de artilheiro, era má-presença no vestiário. Eduardo, após derrota para o Avaí, pediu para ir embora - nunca vi algo do gênero. Melhor para o Grêmio, que se livrou de um goleiro vacilante e acabou confirmando Galatto na titularidade - Márcio havia sido devolvido ao São Paulo. No primeiro jogo da série B no Estádio Olímpico, em 28/05/2005, empate em 2x2 contra o Náutico, o Grêmio entrou em campo com Galatto, Alessandro, Domingos, Marcelo Oliveira, Escalona (Raone), Pedrinho, Douglas Silva (Tiago Duarte), Bruno, Paulo Ramos (Gustavo), Anderson, Samuel. Técnico: Mano Menezes.

Mesmo sob as críticas da imprensa e da torcida, Mano conseguiu desenvolver uma idéia de time: firmou a zaga com Galatto, Patrício, Domingos, Pereira e Escalona, e os dois volantes, Jeovânio e Sandro Goiano. No ataque o Grêmio teve a grande sorte de contar com um jogador como Ricardinho. Nas demais posições é que houve trocas de jogadores, conforme exigiam o esquema e o adversário. Marcel foi um dos jogadores preferidos do técnico; apesar da pouca efetividade no ataque, e de perder muitas bolas e errar passes, Marcel sempre foi muito devotado ao esquema tático e à marcação. Paulo Ramos e Pedro Júnior não se firmaram, devido a lesões e a ausência de pré-temporada. Jacozinho foi acionado em vários jogos na 1.ª fase, vestindo invariavelmente a camisa 10, e fracassou sempre. Anderson, inegavelmente, era o craque, mas o técnico optou por desvalorizar sua presença no grupo, no meu entender, a fim de não comprometer o espírito de grupo e a união dos jogadores. A imprensa sempre fez questão de vangloriar o craque de 17 anos em detrimento dos demais, inclusive deixando bem claro que Anderson, além de excepcional, era o único jogador que prestava. A ausência de Anderson em alguns jogos, ou a sua escalação no banco, rendeu muitas linhas de jornal e muita falação nos programas esportivos na TV. No final das contas, todos os jogadores receberam oportunidades, e os destaques foram Anderson, Ricardinho, Sandro Goiano (que perdeu rendimento na fase final) e Galatto (responsável direto pela classificação no jogo final). Outros jogadores coadjuvantes foram importantes, como Patrício, Escalona (que cresceu de produtividade, especialmente nas fases decisivas) e o próprio Marcel (com a bravura e a dedicação em campo). A dupla de zaga, Domingos e Pereira, foi importante seja na sua atividade-fim, seja nos gols marcados - alguns deles vitais, como o de Domingos na vitória de 1x0 sobre o Náutico, no Olímpico, no 1.º jogo da fase final.

Valeu a pena acompanhar o Grêmio em todos esses jogos no Estádio Olímpico. Na série B, deixei de assistir apenas ao jogo contra o Marília, que foi o último da fase classificatória - o Grêmio já havia se garantido antecipadamente, e naquele sábado de muito frio, eu estava doente. Em todos os demais eu estive presente (assinalados com asterisco logo abaixo), a maioria deles com o meu pai (apenas em um eu fui com o André, e em outro, com o Giulia e o André).

- PRIMEIRA FASE

23/04 - Gama 2 x 1 Grêmio - Gama (DF)
29/04 - Grêmio 4 x 3 Avaí - Porto Alegre (RS)
07/05 - Grêmio 0 x 2 Ituano - Porto Alegre (RS)
15/05 - Criciúma 0 x 2 Grêmio - Criciúma (SC)
21/05 - Guarani 1 x 1 Grêmio - Campinas (SP)
28/05 - Grêmio 2 x 2 Náutico - Porto Alegre (RS)03/06 - Caxias 1 x 1 Grêmio - Caxias do Sul (RS)
11/06 - Grêmio 2 x 1 Paulista - Porto Alegre (RS)
19/06 - Anapolina 4 x 0 Grêmio - Anápolis (GO)
25/06 - Grêmio 1 x 0 Santo André - Porto Alegre (RS)
28/06 - Ceará 3 x 4 Grêmio - Fortaleza (CE)
10/07 - Grêmio 1 x 2 Vitória - Porto Alegre (RS)
16/07 - Sport 0 x 1 Grêmio - Recife (PE)
24/07 - União Barbarense 1 x 1 Grêmio - Sta Bárbara dOeste (SP)
29/07 - Grêmio 4 x 0 São Raimundo - Porto Alegre (RS)
07/08 - Bahia 1 x 1 Grêmio - Salvador (BA)
13/08 - Grêmio 2 x 0 Santa Cruz - Porto Alegre (RS)
21/08 - Portuguesa 1 x 2 Grêmio - São Paulo (SP)
26/08 - Grêmio 0 x 0 Vila Nova-GO - Porto Alegre (RS)
02/09 - CRB 1 x 1 Grêmio - Maceió (AL)
10/09 - Grêmio 1 x 1 Marília - Porto Alegre (RS)

Colocação: QUARTO LUGAR

- FASE SEMIFINAL

16/09 - Santo André 0 x 1 Grêmio - Santo André (SP)
24/09 - Grêmio 2 x 0 Avaí - Porto Alegre (RS)
01/10 - Grêmio 2 x 0 Santa Cruz - Porto Alegre (RS)

04/10 - Santa Cruz 1 x 0 Grêmio - Recife (PE)
07/10 - Avaí 1 x 3 Grêmio - Florianópolis (SC)
14/10 - Grêmio 0 x 2 Santo André - Porto Alegre (RS)

Colocação: SEGUNDO LUGAR

- FASE FINAL

22/10 - Grêmio 1 x 0 Náutico - Porto Alegre (RS)
29/10 - Santa Cruz 1 x 1 Grêmio - Recife (PE)
05/11 - Portuguesa 1 x 1 Grêmio - São Paulo (SP)
12/11 - Grêmio 2 x 2 Portuguesa - Porto Alegre (RS)
19/11 - Grêmio 2 x 0 Santa Cruz - Porto Alegre (RS)
26/11 - Náutico 0 x 1 Grêmio - Recife (PE)

colocação: CAMPEÃO

- ARTILHEIROS

8 Gols - Ricardinho
5 Gols - Anderson e Samuel
4 Gols - Marcel e Pereira
2 Gols - Marcelo Oliveira e Pedro Júnior
1 Gol - Beausejour, Bruno, Domingos, Douglas Silva, Fábio Bala, Gustavo, Lipatin, Luiz Fernando, Marco Aurélio, Patrício, Paulo Ramos, Pedrinho, Raone, Saulo e Somália

Gol contra - Domingos (Grêmio) a favor do Ceará

Fonte: Globo Esporte

Um comentário:

  1. parabéns por ter ido em todos os jogos do imortal na série B!
    com certeza tu deve ter desfrutado muito mais essa conquista de 2005 que veio após muito sorimento!
    Grêmio eterno!
    saudações

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