quinta-feira, 30 de março de 2006

Grêmio 1(5)x(6)0 15 de Campo Bom (Copa do Brasil, 2.ª fase, Estádio Olímpico, 23/03/2006, 20h30min)


A vida anda bastante competitiva ultimamente, com todas as noites ocupadas com as aulas no Goethe e na Puc. Assim, para o jogo de volta contra o 15, eu saí correndo do Goethe às 20h15min, fui para casa, troquei de roupa, e me dirigi ao Olímpico - encontrei lá o meu pai na social, do lado direito das cabines de rádio, perto do portão 5.

O Grêmio havia perdido o jogo de ida, em Campo Bom, por 1x0, de modo que toda a vantagem estava com o 15. Mas, honestamente, eu esperava que o Grêmio conseguiria superar o adversário pelo placar que lhe interessava: 2x0.

No primeiro tempo o Grêmio atacou lá para o outro lado e desperdiçou várias chances. Lucas não esteve bem em nenhum momento. Patrício tem jogado pouco nos últimos jogos. Não demorou e em seguida um gordinho perto de nós começou a se salientar, gritando o clássico "mijo! mijo!" para que o pessoal na sua frente sentasse. Mas o Grêmio atacava naquele momento, de modo que ninguém sentaria. Pois o cara se enfureceu: jogou o copo de cerveja em cima dos caras - com repingos em nós - e passou a esbravejar enfurecido. Até a Brigada interveio, mas o cara estava muito exaltado. Os parceiros dele, constrangidos foram embora, e acabou que o cara veio parar do meu lado, todo inquieto. A fim de não nos incomodar com o nervosinho, mudamos de lugar para um outro próximo.

Herrera desencantou no final do primeiro tempo e marcou o gol do jogo. Esperava-se que no segundo tempo o segundo gol viria.

Tcheco não agüentou nem cinco minutos as dores no púbis e deu lugar a Pedro Júnior. O atacante, que vem marcando gols em todos os jogos, ficou, inexplicavelmente, no banco. São as convicções do Mano, que eu já questiono como técnico... acho que para o Brasileirão deveria vir um melhor.

E o 2.º tempo foi isso: o Grêmio atacando e o 15 matando o jogo, utilizando os métodos gaúchos de catimba: demorar para voltar do vestiário no intervalo, a cada choque o jogador se joga no chão e pede atendimento médico, técnico fiasquento, etc.


O jogo se encaminhou para a disputa por pênaltis. Tínhamos a convicção de que daria tudo certo, pois Galatto era o nosso goleiro. As cobranças transcorreram convertidas - incrível como nenhum jogador do 15 errou, mesmo com a vaia fenomenal do Estádio - , até que Pedro Júnior chutou a bola no poste. O 15 marcou o seu e comemorou a classificação para a próxima fase.

Resta o Gauchão.

Grêmio: Galatto, Patrício, Evaldo, Pereira, Escalona (Wellington), Jeovânio, Lucas, Tcheco (Pedro Júnior), Marcelo Costa, Ricardinho, Herrera (Reinaldo). Técnico: Mano Menezes

15 de Novembro: Márcio, Barão, Marcão, Júnior, Cris, Marília, Rudinei, João Henrique (Doriva), Valdeir, Bebeto (Aldrovani), Dauri (Rogério Belém). Técnico: Leandro Machado

Árbitro: Vinícius Costa (RS), José Franco Filho (RS), André Veras (RS).

Penalidades Máximas:
GRÊMIO (5): Patrício, Wellington, Marcelo Costa, Jeovânio, Ricardinho.
15 DE NOVEMBRO (6): Aldrovani, Rogério, Rudnei, Junior, Doriva, Barão.

Público e Renda
Público: 23.679 (19.870 pagantes)
Renda: R$ 191.919

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