sábado, 11 de março de 2006

Grêmio 2x2 Juventude (Gauchão, 2.ª fase, Estádio Olímpico, 11/03/2006, 16h)

De volta ao Gauchão, o Grêmio faria neste sábado um clássico com o Juventude, no primeiro jogo do 2.º turno – o último do 1.º turno foi no Jaconi, com vitória de 2x1 do tricolor. Hélio dos Anjos fez sete alterações na equipe e prometia fazer um jogo de Copa do Mundo.

Cheguei no Olímpico faltando poucos minutos para o início do jogo, e o Estádio já estava lotado; parecia aqueles últimos jogos do ano passado, com umas 40 mil pessoas. A alma castelhana estava maior do que o usual. Foi na fila do portão 1, quase entrando, foi que ouvi a galera gritando o primeiro gol, marcado por Pedro Júnior, aos 20 segundos de jogo.

Após alguma hesitação, posicionei-me num lugar que ainda não havia ficado para tirar fotos – lado esquerdo da social, quase embaixo do espaço destinado à torcida do adversário. Assisti, pois, ao Juventude atacar no primeiro tempo. E a equipe caxiense dominou as ações nesta etapa, com muitas jogadas perigosas. Galatto foi muito bem, sendo bem exigido. A dupla de zaga esteve brilhante – Maidana e Evaldo supriam as falhas eventuais da marcação dos laterais.

Maidana cortou para escanteio um cruzamento do ataque do Ju, e machucou-se, sendo substituído por Marcelo Oliveira. Nessas ocasiões, é praticamente garantido que o Grêmio tomará um gol, afinal, os zagueiros decentes que a equipe tem são os titulares – os reservas são ruins. Não deu outra: ninguém da defesa afastou a bola nem marcou o ataque do Juventude, que empatou aos 39min com Raulen (e o cara comemorou bem na nossa frente, com a mão fazendo concha no ouvido, provocativamente). Em seguida, Tcheco, que não jogava nada, sentiu lesão e foi substituído por Ramon. Não conheço os jogadores do Juventude, mas o número 10 (acho que Hugo) foi o melhor e mais perigoso atacante. Samuel, ex-Grêmio, se não me engano, estava careca e com a número 9, e jogou muito pouco.

Na etapa complementar, o Grêmio atacou na nossa frente e atacou bem. O goleiro André, que sempre joga um monte contra o Grêmio, fez belas defesas difíceis. O 2.º tempo foi muito bom, do tipo lá e cá, com predominância do Grêmio nas jogadas ofensivas. Pedro Júnior e Ricardinho desperdiçaram várias jogadas, Wellington se afobou eu vários lances (ainda assim é melhor que Escalona e Bruno Coutinho), e Patrício não esteve bem.

Até que aos 31min a bola sobrou para Ricardinho que, com calma, saiu na frente da zaga, limpou o goleiro, e tocou para marcar o 2.º gol. O jogo parecia ganho; a torcida gritou muito, já antecipando o Gre-Nal da final.

Mas a defesa do Grêmio comprometeu mais uma vez, e aos 39min o mesmo Raulen, novamente desmarcado, chutou sem chances para Galatto e fechou o placar.

Na saída encontrei Pablo e seus amigos e o Rinaldo.

Na próxima quarta, o Grêmio pega o 15 de Campo Bom pela 2.ª fase da Copa do Brasil.

GRÊMIO: Galatto; Patrício, Maidana (Marcelo Oliveira), Evaldo e Wellington; Jeovânio, Lucas, Tcheco (Ramon) e Marcelo Costa; Ricardinho e Pedro Júnior (Nunes). Técnico: Mano Menezes

JUVENTUDE: André; Raulen, Marcelo Ramos, Éderson e Zé Rodolpho (Alemão); Vanderson, Walker, Wellington (Eder Ceccon) e Marco Antônio; Hugo e Samuel. Técnico: Hélio dos Anjos

Arbitragem: Leonardo Gaciba, auxiliado por Luiz Alberto Guaranha e Marcos Ibanez

Público Pagante: 25.475
Público Não Pagante: 13.566
Público Total: 39.566
Renda: R$ 275.732,50

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