A única alteração na escalação para o jogo de sábado contra o São Caetano foi o ingresso de Herrera no lugar de Ricardinho, alegadamente por lesão muscular deste último. O noticiário deu conta de que Leo Lima, do Santos, e Rômulo, do Ituano, serão os próximos reforços. Marcelo Costa, ao que tudo indica, não joga mais no tricolor. O Grêmio nunca venceu o São Caetano, e a seqüência de três vitórias nos últimos jogos credenciava o time de Mano a quebrar essa invencibilidade dos paulistas.
Este jogo foi mais um daqueles da promoção do Nescafé; a arquibancada lotou, e a direção liberou, inclusive, a área das cadeiras centrais para os torcedores de arquibancada, no decorrer da partida. Chegamos ao Estádio perto das 18h e arrumamos um lugar ruim, na altura do gramado, à esquerda das sociais. Pelo menos vimos o Grêmio atacando no 1.º tempo. As coisas ficaram piores com os times no gramado pois o Grêmio estava fardado com seu uniforme tradicional e o São Caetano, inexplicavelmente, não tinha outro uniforme que não aquele azulão.
Logo aos 5min, numa cobrança de escanteio perfeita de Anderson Lima, o São Caetano abriu a contagem com um gol de cabeça de Cléber. A zaga falhou e Galatto também - a bola foi alçada na pequena área e o goleiro não saiu. Não demorou nada e o Grêmio empatou o jogo: no primeiro ataque, aos 8min, Herrera recebeu de Ramon, sem marcação, pelo lado direito da grande área, avançou e chutou fora do alcance do goleiro paulista. O argentino não decepcionou.
Herrera continuou nos arremates, só que os chutes não saiam fortes - ficou fácil para o goleiro do São Caetano. Sandro, que mais uma vez teve boa atuação, acertou de longa distância uma bola na trave. O São Caetano, por sua vez, foi muito mais perigoso e ativo em campo do que o Santos de Luxemburgo na rodada passada.
Perto do final do 1.º tempo, Hugo foi expulso por ter cometido uma falta com carrinho por trás. O lance foi do outro lado do campo e não vimos nada. O pessoal da rádio afirmou que a falta tinha sido cometida por Sandro. Seja como for, o Grêmio perdeu a mão do jogo com essa expulsão. A vitória era questão de tempo, mas com um a menos no meio campo o Grêmio não conseguiu impor-se, e o São Caetano deu conta de fazer a sua parte.
No 2.º tempo o Grêmio voltou a campo com a camisa reserva, branca, o que facilitou enormemente a assistência. Nós também nos tocamos para o lado onde o Grêmio atacaria, à direita das sociais, e conseguimos uma visão muito melhor.
O árbitro Giuliano Bozzano foi um dos protagonistas do jogo, sobretudo por marcar todas as faltas contra o Grêmio e poucas contra o São Caetano. Era incrível. Não por acaso, o árbitro foi intensamente xingado pela torcida. No começo do 2.º tempo o Estádio inteiro "homenageou" a mãe do juiz, que realmente teve uma atuação desastrosa.
Tcheco foi bem mas no 2.º tempo era visível o seu cansaço. Rudinei, Paulo Ramos e Pedro Júnior entraram no decorrer da etapa final e pouco produziram. Lucas cometeu algumas falhas de passes e na marcação (às vezes parece mesmo dispersivo).
Pausa de um mês em virtude da Copa do Mundo da Alemanha. Bis Bald.
GRÊMIO: Galatto, Alessandro, Maidana, William e Wellington; Lucas, Sandro, Tcheco (Rudinei) e Ramon (Paulo Ramos); Hugo e Herrera (Pedro Júnior). Técnico: Mano Menezes
SÃO CAETANO: Mauro, Neto (Alessandro), Cléber e Thiago; Anderson Lima, Rafael Muçamba, Marabá, Leandro Lima e Claudio; Marcelinho e Fábio Luiz (Fabiano Gadelha). Técnico: Dino Camargo.
Arbitragem: Giulliano Bozzano, auxiliado por César Augusto de Oliveira Vaz e Ênio Ferreira Carvalho (trio do Distrito Federal).
Renda e Público: R$ 230.562,00 / 35.225 pessoas
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