Na véspera da partida a imprensa noticiou amplamente a reportagem da Veja sobre um esquema de apostas que fraudava resultados de alguns jogos da Série A, nos quais atuava um árbitro do quadro da FIFA.
.
No primeiro tempo o Grêmio atacou para o nosso lado, e criou boas chances, especialmente no início com uma bola na trave do Samuel (após jogada individual pelo lado direito de Marcel), e outro chute na trave de Ricardinho. O Avaí apostou somente nos contra-ataques, com boa velocidade e consciente troca de passes. Perto do intervalo o Grêmio atacava bastante e o gol parecia próximo. Até então já havíamos notado que Marcel não joga nada (é desengonçado e perde muitas jogadas); Sandro Goiano é realmente um jogador diferenciado, com bons passes e boa imposição física no meio campo; Escalona não tem confiança para aparecer no apoio, mas como encontrou um marcador muito fraco teve vantagem em dribles e arrancadas. Notei que especialmente o Sandro Goiano não passa a bola para o Escalona; ele prefere reter a bola e armar jogadas pelo lado direito.
Após o intervalo, o Grêmio voltou com força ao ataque, mas o Avaí se defendeu com competência fechando todo o meio. Mano resolveu, então, de uma só vez, colocar em campo Paulo Ramos e Pedro Júnior, nos lugares de Marcel e Samuel. A mudança deu certo: Ricardinho marcou aos 35 min, e, aos 37 veio o segundo, num gol contra de um zagueiro do Avaí que dividiu pelo alto uma bola com Pedro Júnior.Grêmio: Galatto; Patrício, Domingos, Pereira e Escalona (Luiz Fernando); Sandro (Nunes), Jeovânio, Marcelo Costa e Marcel (Paulo Ramos); Samuel (Pedro Júnior) e Ricardinho. Técnico: Mano Menezes.
Avaí: Adinan; Machado, Naílton, Pedro Paulo e Rafael; Marquinhos, Steve (Paulo Foiani), Adriano e Beto (Fabinho); Samuel e Genílson. Técnico: Márcio Araújo.
Árbitro: Djalma Beltrami Teixeira (RJ). Auxiliares: Carlos Enrique Alves de Lima e Beival Souza (RJ)
Público: mais de 30 mil.